Páginas

energia a preço justo

quinta-feira, 15 de março de 2012

Greve dos professores fecha 1º dia com 40% de adesão em PP

Iniciada em todo país nesta quarta-feira (14), a greve dos professores de escolas públicas estaduais fechou o primeiro dia com aproximadamente 40% de adesão na região de Presidente Prudente, segundo a diretora regional do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Ana Kuhn. Segundo ela, a paralisação prevista para três dias deve se estender por tempo indeterminado.

"Estamos parcialmente parados. Na região, pelo que ligamos para as escolas e conseguimos informações, cerca de 40% aderiu à greve. Para o primeiro dia é um número positivo. O movimento engrossa no terceiro dia", analisa a dirigente sindical.


A greve nacional foi deflagrada para reivindicar o pagamento do piso nacional da categoria em alguns Estados, além da destinação de um terço da jornada de trabalho a atividades extraclasse. No Estado de São Paulo, conforme explica Ana Kuhn, o principal pedido é a redução da jornada de trabalho de 32 horas/aula para 26 horas/aula.


Até o momento, a Secretaria Estadual de Educação não realizou nenhum pronunciamento sobre as reivindicações dos professores. Com isso, a paralisação prevista para até sexta-feira (16) pode permanecer por tempo indeterminado. "Na sexta-feira estaremos em São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, para decidir em assembleia se continuaremos em greve. Até agora a secretaria não se pronunciou; com certeza teremos greve por tempo indeterminado", prevê.


A Lei do Piso


A Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério Público foi criada em 2008 e determina um valor mínimo que deve ser pago a professores com formação de nível médio e jornada de 40 horas semanais, sendo um terço desse tempo destinado às atividades extraclasse. De acordo com a Apeoesp, a secretaria estadual cumpre a remuneração mínima de R$ 1.451, estipulado para 2012, porém, no que se refere à jornada de trabalho, o entendimento que o governo faz da legislação diverge da interpretação do sindicato.


A entidade defende que o tempo de sete aulas seja dedicado a atividades como correção de provas e preparação das aulas. No planejamento atual, esse período é de apenas uma aula.


O conflito de interpretações ocorre porque, segundo a secretaria, cada aula deveria ter 60 minutos, mas, desde janeiro, tem apenas 50 minutos. O governo alega que os 10 minutos restante servem para que os docentes promovam as atividades extraclasses. Entretanto, para a Apeoesp, esse período é destinado à mudança de salas de aula e atendimento a alunos.


Na nota, a Secretaria da Educação garante que "cumpre integralmente a Lei Nacional do Piso Salarial" e que os professores da rede estadual de ensino têm assegurada uma jornada em sala de aula correspondente a dois terços da carga horária total, que é o máximo permitido pela lei. (
Com Agência Brasil)

Fonte: www.portalprudentino.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens populares